TEXTOS
病态的玫瑰
瓦格纳尔迪
2020
病玫瑰
或粉红色, 你生病了吗!
还是看到我被扔
晚上看不见
在暴风雨中
找到你的床
深红色的快乐;
还有你的暗恋
终结你的生活.
威廉·布莱克的诗, 病玫瑰 (1794) 用一个非常简单的隐喻谈论无辜的丧失和面对真相; 一朵玫瑰被worm污染. 布莱克无可厚非. 他最大的担忧是苦难的紧迫性以及如何面对精神上的毁灭. 诗人本人会透露他与童年时期的天使接触,这深刻地标志着他的一生. Paulo von Poser, 沉浸在布雷克的宇宙中, 为该项目创建了前所未有的作品,将其实践扩大到了今天的轮廓.
冯·波瑟(Von Poser)展示了一个盒子, 在隔离期间将保留艺术家记录. 就像一种神社, 保罗将把他的宝藏在那里, 充满意义的生活小片段. 一朵玫瑰, 艺术家作品中的恒定符号, 将保护这些私密物品,而时间会破坏它们, 就像布莱克自己的寓言. 虽然, 冯·波瑟(Von Poser)明白,‘如果有人喜欢一朵花,那么在成千上万的恒星中只有一个标本, 当您考虑他们时,这足以使您感到快乐,. 修炼厂. 瓦格纳·纳迪(Wagner Nardy), 馆长.设计, 时间和城市
MATHEUSALCÂNTARASILVA CHAPARIM
2020
居住在城市空间, 穿越空隙, 发现其他领土… 许多经验使那些有理解和探索城市的人积极参与. 在艺术领域, 该路线在20世纪被前卫团体广泛使用, 特别是在法国.
在里面 1920, 达达主义者的旅行是对传统代表形式的批评. 超现实主义者, 然后, 通过游荡寻找城市无意识区. 多年来 1950/60, 情境主义者创造了漂流, 情感地理调查技术 (称为心理地理学), 发展「情境建构」的观念; 一种对抗奇观社会影响的方式.
没有巴西, 重要人物练习走路, 就像Joãodo Rio, Fláviode Carvalho和HélioOiticica, 受到当时欧洲思想家和艺术家的影响. 保罗·贝伦斯坦·雅克(Paola Berenstein Jacques)在《 Elogio aos Errantes》一书中很好地介绍了这种“城市游荡”的历史。 (萨尔瓦多: 埃杜巴, 2012).
最近,许多其他艺术家也探索了步行. Em 1995, 潜行者小组对罗马的遗弃地区进行了全面游览, 在意大利. 其成员之一, 建筑师兼教授Francesco Careri, 写了《行景》一书-步行作为一种审美实践 (São Paulo: 编辑G. 吉利, 2013), 在其中,他讲述了一些经历. 保罗·冯·波瑟(Paulo von Poser)阅读了Walkscapes,并在书中发现了自己对圣保罗进行“古怪”阅读的动力. 提到情景主义者漂移的航海隐喻, 艺术家浏览了照片和历史文字, 用于未来的建筑项目和当前的城市街道 – 在他的绘画线条中对话的不同时期. 过去的微风也出现在与公众的互动中, 用您的记忆更新作品. 被这个伟大的群岛,圣保罗的大都市的遭遇和感情所迷惑, “àderiva_sp”展览似乎呼应了冯·珀瑟(von Poser)迷失在城市现象中的潜在愿望,因此 (回覆)理顺艺术家的方向.
MatheusAlcântaraSilva Chaparim
联合国环境规划署建筑与城市主义研究生课程的硕士研究生
作为一个自由体验漂移
IAN DUARTE
2019
圣保罗是由无数的艺术家因为它的基础设计. 弗雷·加瓦的Vallandro基廷, 随着城市的魅力是不可否认的,并出现在几部作品, 对城市景观的历史和重要体现工具的珍贵记录. 保罗·冯·波塞尔不仅拉动城市: 也使得他的工作室.
在本次展会, 艺术家使我们根本地理解圣保罗的城市发展. 在他的绘画与当地的历史收藏的照片会议, 我们面临着过去和现在, 从未停止的情况惊奇我们给出使城市无法识别一代又一代的变化.
两, 艺术家利用一个概念亲爱的您的搜索: 漂移. 多年来由情境运动提出的心理地理学的方法 60, 我们漂的目的是研究对人的心理和情绪状态对城市环境的影响. 在他的行程的记录, 保罗被允许自行文雅驱动, 为了克服现有技术作为一项专门活动由Situationists提出的战略, 经验,只有发生在其所有的力量从城市环境的完整体验.
多重身份的大都会肯定的是,永远不会有一个明确的圣保罗, 鉴于其绝对的重塑能力. 在这种环境中,空间参考是不断变化的, 这个城市的感觉肯定通过的丰富经验, 巧妙地通过其强大的设计,细致的表达. 保罗·冯·波塞尔我们如此邀请您从最激进和解放的经验体验城市: 一个是在我们脚下的范围.
伊恩·杜阿尔特
建筑师和画廊主 - 神韵画廊
揭开BY DESIGN THE CITY
KHARTOUM MARCOS
2019
这是一个轻描淡写地说,圣保罗市的博物馆举办展览“漂流圣保罗·冯·波塞尔”. 它是不是更有力. 提交的论文,建立对话和意图的博物馆层. 第一, porque o ponto de partida do artista baseou-se em uma seleção de fotografias históricas do centro da cidade – pertencentes ao acervo – para servir de referência em sua deriva no percurso entre a Praça João Mendes e o Largo de São Bento. 这些丢失我们的城市记忆的地方都在这个由保罗·冯·波塞尔描绘, 揭示了转型和忘记过去; 具有自己的太阳能哒Marquesa酒店德桑托斯作为映射线索的到达字符和点. 而且, 这一对话通过工作和强收敛性和有利的看法和反思圣保罗市博物馆的基本政策发生.
复制品的远古时代的影像在这里工作作为开口救援 - 设计 - 已删除的风景, 一方面是因为老建筑消失, 如灰尘和烟尘今天覆盖.
从而, 人们也可以说,此次展出的作品包含了刺激城市上空的扣押和意识,并疏远其成长强大的教育维度. 冯·波塞尔得到的路线/构建来挑战我们的叙述,审查和重新发现隐藏的城市: 它提出了与城市空间不同的关系, 我们不能在我们的日常生活中看到.
通过重新设计的路线点选择由化合物, 我们, enfim, 请遵循这一转变和重新学习一下圣保罗, 从什么是在经验的现实相距揭开它,或者告诉我们大部分的地图, 书, 绘画和照片在圣保罗的历史.
马克喀土穆
圣保罗市的博物馆馆长 - 市博物馆司
SÃO PAULO | VON POSER
IAN DUARTE
2018
自成立以来,圣保罗已经设计无数的艺术家 - 弗雷·加瓦的Vallandro基廷, 通过吉恩·巴蒂斯特·德布雷 - , 随着城市的魅力是不可否认的,并出现在几部作品, 其演变的珍贵记录,对城市景观的重要反思工具. Paulistano, 保罗·冯·波塞尔不仅拉动城市, 但使得他的工作室.
带领我们在一个非常个人圣保罗, 艺术家呈现亲爱的一个概念来搜索: 漂移, 为了研究城市环境对我们的心理和情绪状态的影响由情境运动提出的心理地理学的方法. 在他的行程的记录, 与Situationists接触点 - 由非常文雅领导, 其中提出艺术废除作为专业化的活动: 克服来到城市环境的改造和充分的经验.
相反到圣保罗,询问着急, 我们都知道, 在吊床惊喜: “自由时间”, 在可能的和必要的反映,主办城市也能提供. 诗意参考安装“Riposatevi”, - 科斯塔的项目为米兰三年展 1964 - 和非特定地点的概念, 象征性的元素自身的漂移提出了另外一个城市观测时间, 自由的由situationists提出的锻炼最大平台.
在圣保罗·冯·波塞尔, 旁边的大全景和知名的地方, 生活小礼拜堂, 在城市的动态的神圣与世俗的时间无形并存的表示, 接下来与他们的主人引用案例, 在它们的形成作为一个艺术家必备. 展览还需要一个字面城市层面, 因为它提出了城市周围的活动在其两个月 - “自由时间”将涵盖艺术家的重要空间, 并会在绘画课公众可以完成.
多重身份的大都会肯定的是,永远不会有一个明确的圣保罗, 鉴于其绝对的重塑能力. 在这种环境中,空间参考是不断变化的, 这个城市的感觉肯定通过的丰富经验, 在体内和保罗·冯·波塞尔的精心设计巧妙地表达.
伊恩·杜阿尔特
建筑师和画廊主 - 神韵画廊
ÓRBITAS - FLORIAN RAISS E PAULO VON POSER
PAULO KASSAB
2013
Ao olhar imediato, os trabalhos de Florian Raiss e Paulo von Poser podem revelar-se opostos. As limitações e os conflitos do homem contra o amor imaculado das rosas ou as formas bem definidas da cidade. No entanto, após uma observação mais profunda, nota-se uma intensa complementaridade assinalada pela pesquisa do ser humano em suas subversões pelas representações que retratam seus anseios. Na resistência racional do ser aos impulsos animais, a humanidade se expressa através dos seus símbolos, suas metáforas.
Na exposição Órbitas, os artistas dialogam em uma superfície sem começo nem fim, intensificando a percepção da imagem no espaço e permitindo a análise por parte do espectador.
Condição imperativa para a afirmação da órbita, a influência de um astro, ou objeto, sobre o outro foi empregada de modo sutil. Florian e Paulo pensaram em 17 esferas pois, pela forma, elas fazem com que o observador nunca consiga ver dois lados simultaneamente, ou seja, apenas uma parte da verdade é revelada, enquanto a outra se forma pela imaginação daquele que vê a obra e recria de acordo com sua realidade.
Assim voltamos aos assuntos estudados pelos dois artistas durante mais de 30 anos: o homem como autor e revelador de sua própria condição e do seu entorno. A imaginação não como um estado, mas como a própria existência humana, como definiu William Blake.
PAULO KASSAB
画廊 - 世界画廊
PAULO VON POSER - O NAMORADO DA CIDADE
CELSO FIORAVANTE
2011
A felicidade anda a pé
Na Praça Antônio Prado
São 10 horas azuis
O café vai alto como a manhã de arranha-céus
(Poema “Aperitivo”, de Oswald de Andrade)
O café vai alto como a manhã de arranha-céus
(Poema “Aperitivo”, de Oswald de Andrade)A distância realmente não é aliada do amor, mas essa afirmação perde um pouco de sua força quando o exemplo dado é a relação que existe entre Paulo von Poser e o centro da cidade de São Paulo.
Nascido e criado
Ao chegar lá, qual um super-herói apaixonado, seu passo seguinte é escalar seus edifícios, alcançar suas sacadas, chegar ao topo e, enfim, retratar o seu amor em todos os seus ângulos. São 360° de admiração.
Dali do alto, Paulo vê mais longe, consegue admirar o corpo inteiro da cidade, sentir sua pulsação, observar office-boys e executivos anônimos, que passam apressados e que pouco reparam em sua beleza. A metrópole volta a ser província.
Do alto, Paulo percebe que sua amada envelhece com dignidade e a beija furtivamente. Mas são encontros fugazes, que duram a luz do Sol e o expediente das repartições. Paulo precisa descer.
Daqueles momentos restarão desenhos, nos quais Paulo declara sua paixão ao Vale do Anhangabaú, ao Teatro Municipal, ao Viaduto do Chá, ao Largo São Francisco, à Praça do Patriarca, à Rua 15 de Novembro, ao edifício Copan…
Amor de infânciaO itinerário amoroso de Paulo von Poser pelo centro da cidade começou ainda na infância, nos anos 60, e pelas mãos dos pais, dona Zélia e seu Fernando, com quem vinha para as compras aos sábados. “Morávamos
Mas para demonstrar o seu amor pela cidade Paulo foi ainda mais alto e voou pelos céus a bordo do dirigível Ventura, que até recentemente, antes da Lei Cidade Limpa, fazia publicidade da Good Year pelos céus da cidade. Dali do alto, Paulo e a fotógrafa Cristina Guerra registraram a mais ampla de todas as paisagens urbanas: a cidade de São Paulo.
São essas suas memórias e as memórias de outros que Paulo atualiza em seus desenhos e fotografias. Com seus traços expressivos, rápidos, afoitos e imprecisos, o artista refaz suas lembranças, desenha uma iconografia poética da cidade e tenta abrir os olhos dos transeuntes para a dura beleza de suas esquinas.
Amor de juventudeA paixão pelo desenho nasceu em 1978, quando Paulo von Poser ingressou na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP). “Foi na FAU que o gesto de desenhar apareceu… Foi na FAU que aprendi a ter amigos”, afirma o artista, que ali se formou arquiteto, em 1982.
Entre seus mestres desses tempos primeiros, Paulo cita com carinho Flávio Motta, que não chegou a ser seu professor formal, “mas deu aulas de mestre e shows de estética que jamais esquecerei”. Relembra ainda Renina Katz e Odiléa Toscano, no desenho e na gravura, e Ana Maria Belluzzo, por lhe fazer ver as relações entre a arte e a vida urbana.
Outra lembrança marcante foi seu encontro com o professor, mestre e colega Flávio Império, pois foi com o artista plástico e cenógrafo que ele começou a lecionar.
Assim como seu amor pela cidade, o amor de Paulo pelo desenho não ficou guardado, mas sempre foi dividido com dezenas, centenas, milhares de estudantes que encontrou em instituições como o Centro Cultural São Paulo (na oficina de artes plásticas), o setor educativo da Bienal de São Paulo (18ª e 19ª edição, em 1985 e 1987, curadas por Sheila Leirner), a própria FAU-USP (quando fazia mestrado), a Faculdade de Arquitetura da Belas Artes (então localizada no prédio da Pinacoteca do Estado), na FAAP (em um curso de projeto gráfico), na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos (sua cidade por adoção, na qual leciona há 25 anos e onde pintou os tetos do foyer e da platéia do Theatro Guarany) e, mais recentemente, na Escola da Cidade e na Casa do Saber.
Amor maduroMas eis que, aos 50 anos, com o coração já marcado por tantos amores idos e vindos, pretéritos e futuros, eis que chega uma nova descoberta, um novo presente, um novo resgate: a gravura. Ela mesma, que já havia flertado com o artista, retorna revigorada, repleta de novas perspectivas e entusiasmo.
Incentivado e instruído pelo gravador Claudio Vasques, de Santos, mergulha nas chapas de cobre e nelas revela novas imagens de suas velhas conhecidas, a cidade e as rosas, a partir de técnicas e materiais variados, como ponta seca, água-forte, mezza-tinta, carborundum…
“Vou gravar com minha sobrinha Vic um vídeo sobre o meu pequeno ‘roteiro do cobre’. Comprei duas chapas na Casa da Bóia e fui até a Praça Antonio Prado, onde gravei com ponta seca a árvore da praça, o grande edifício e depois o pico do Jaraguá… Também irei de ônibus para Santos e vou continuar gravando na mesma chapa a Serra do Mar e depois, no vídeo, os processos do metal no ácido, na tinta e na prensa… Depois a chapa volta com a cópia no papel… Quero fazer um pequeno documentário que comente o que a gravura no metal me acrescentou na percepção da cidade”, diz Paulo sobre seus novos caminhos na gravura.
Amor eternoA cidade de São Paulo, o desenho e a gravura dividem o espaço no coração e no imaginário de Paulo von Poser com outra paixão, igualmente duradoura: as rosas. Para elas, Paulo já fez milhares de desenhos, fotografias e gravuras e a elas dedicou algumas exposições individuais.
As primeiras lembranças da flor remetem à infância com a avó materna, Edith, que pintava rosas, mas seu interesse pela flor manifestou-se bem mais tarde. “A primeira rosa que desenhei foi em 84, aos 24 anos.”
Paulo começou a desenhar rosas porque morava sozinho
De lá para cá, Paulo as reproduziu com lápis, acrílica, giz, pastel seco, nanquim, madeira recortada, ferro forjado, cerâmica, bronze e cobre e as fixou em papel, telas, tecidos, louças, panos de prato, camisetas, sandálias Havaianas e embalagens de sabonete.
“Mas tenho que lembrar uma verdade: de repente surgiram juntas duas coisas: a rosa e a cidade de São Paulo. Uma união de opostos aí contida, o cimento e a pétala, o concreto e a poesia. Mas o que vem mesmo à cabeça, sinceramente, é o dia em que nasci. Foi esquisito. Fui o primeiro neto paulista de uma família gaúcha. Acho que esse é o nascimento da rosa
Ao olhar imediato, os trabalhos de Florian Raiss e Paulo von Poser podem revelar-se opostos. As limitações e os conflitos do homem contra o amor imaculado das rosas ou as formas bem definidas da cidade. No entanto, após uma observação mais profunda, nota-se uma intensa complementaridade assinalada pela pesquisa do ser humano em suas subversões pelas representações que retratam seus anseios. Na resistência racional do ser aos impulsos animais, a humanidade se expressa através dos seus símbolos, suas metáforas.
Na exposição Órbitas, os artistas dialogam em uma superfície sem começo nem fim, intensificando a percepção da imagem no espaço e permitindo a análise por parte do espectador.
Condição imperativa para a afirmação da órbita, a influência de um astro, ou objeto, sobre o outro foi empregada de modo sutil. Florian e Paulo pensaram em 17 esferas pois, pela forma, elas fazem com que o observador nunca consiga ver dois lados simultaneamente, ou seja, apenas uma parte da verdade é revelada, enquanto a outra se forma pela imaginação daquele que vê a obra e recria de acordo com sua realidade.
Assim voltamos aos assuntos estudados pelos dois artistas durante mais de 30 anos: o homem como autor e revelador de sua própria condição e do seu entorno. A imaginação não como um estado, mas como a própria existência humana, como definiu William Blake.
CELSO FIORAVANTE
记者和艺术评论家
身体与DASH, 性别与美容homoeroticism保罗·冯·POSER.
MARCIO ZAMBONI
2009
在像巴西国家男子气概, 这个年轻而有才华的艺术家高科的勇气, 升华, 使男性体内好评. 文艺复兴时期的艺术家, 对于他的人是一切的中心. 我很佩服,我参加这个想法, 在福音表达甚至基督公布. 男性身体是力与美和许多尝试的道德虚伪的重地否认. 不提前!
正是在这样的关键技术总结奥尔尼克鲁斯, 在发表于灭绝杂志采访的文章, 提案“的模式和思想”曝光, 圣保罗艺术家保罗·冯·波塞尔, 显示在Sadalla图库 (那么位于Bela Vista酒店, 圣保罗的中央区域) em 1987.
本次展览由广泛的一系列不同技术生产的男性裸体的不是一个专业的关系而造成的, 而且色情,情感与艺术的独特模式, 该系列的主旋律和 所有其它的合成, 在卡洛斯·冯·施密特对艺术杂志的话.
有趣的是,要注意的是如何曝光, 可以清楚地读出的同性恋关系的肯定和同性恋欲望, 这是在没有被评论家视为同性恋时间, 画廊的主人, 通过策划, 媒体或市场, 或者通过新兴运动的积极分子为同性恋权利承认的.
缺乏男性裸体和同性恋在本次展会的上下文之间的关联提请我们注意两个问题.
首先同性恋的历史性的关键的文化现象或更具体的了解, 在这种情况下,, 艺术表现形式. 记住意义上的专业市场“GLS”的发展之间识别某些资产和关闭通信和实用的典型同性恋者. 在战斗的工作对话“因LGBT”的知名度似乎显著也为解释力的放大 (候牟司)性欲.
其次 (但不是在后台) 它似乎特别有趣的是,同性爱欲望的艺术表现力可以在不与同性恋有关的表现的可能性, 如果不解决一个专门的同性恋公众或国家明令如何同性恋. 有必要或期望的艺术生产性化? 艺术必须遵循市场细分的脚步或权利政策的主题?
重要的是要寻找那些似乎违背艺术表达的明确性化的保罗·冯·波塞尔在“模式和你的思考”开发美学的某些元素是在这个意义上重要. 值得注意的是,雄性裸鼠制剂的视觉艺术的经典模式术语 (裸体模型绘制) 已经开始移动赤裸的身体的地方在系列. 也位于仪表板, 附图的姿势和将该组合物暴露一个可行的远离表达的homoeroticism的常规形式在视觉艺术和媒体, 特别是在色情. 这不仅是身体, 但身体的思想和身体上.
的否定 (候牟司)艺术表达的明确性化并不意味着恢复homoeroticism“没说”的领域以及专门的艺术性化似乎意味着释放 (候牟司)性欲. IS-IS, 不像, 对于能够表达的感觉,独特的语言搜索并不局限于其特殊性的说法. 这是语言, 在的情况下“和该模型认为”男性身体的赞美.
这张海报是在研究方面“Homosexualities在圣保罗的高层”, 六月以来我一直在开发 2009 劳拉·穆蒂尼奥的指导下,从资金FAPESP.
MARCIO ZAMBONI
参考书目
FRANÇA, 伊莎多拉林斯. “在‘贫民区’和‘标签’: 紧张局势在圣保罗的GLS市场。“计算机辅助设计. 旋盖 [线上]. 2007, n.28.
GARCIA, 威尔顿. Homoerotismo & 在巴西的图像. 1. 埃德. São Paulo: Nojosa问题, 2004.
PAULO VON POSER, UM MESTRE DO GUARANY
FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
2008
O Guarany, inaugurado em 7 de Dezembro de 1882, era dum aconchego civilizatório raro numa cidade alagadiça e com tudo por se fazer, à custa do suor escravo e da vinda dos imigrantes que reporiam a labuta dos cativos libertos.
Benedicto Calixto ganhou notoriedade com seus afrescos e suntuosa decoração. Desde a construção até seu ressurgimento das cinzas, o Guarany teve como sustentáculo a sociedade civil como mantenedora e impeditiva de sua extinção. Reerguido, senti imensa felicidade em saber que a História repunha seu traço em nosso destino; o trabalho de Calixto agora estava nas mãos preciosas dum dos mais originais artistas plásticos brasileiros: Paulo von Poser, arquiteto sensibilíssimo, restaurador meticuloso e mais característico pintor dum país chamado Sampa. Von Poser refaz em nanquim grandes telas ou desenhos meticulosos da metrópole o percurso de Rugendas ou Franz Post transmoderno.
“Não há nada mais difícil para um pintor do que pintar uma rosa, pois antes ele precisa esquecer de todas as rosas que foram plantadas”, diz Matisse. Poderiam estar no cultivador de rosas cósmicas: Von Poser.
No Guarany, sem ser hiperbólico, suas noites passadas por sobre andaimes são dignas dum Michelangelo dos trópicos. Presente em bienais, cenógrafo, agitador multimídia, é capaz de esquadrinhar pictoricamente a metrópole a partir dum dirigível pelos ares da Paulicéia com a mesma pericia milimetricamente encantada com que desabrocha rosas sinestésicas: mais do que o pintor das rosas e de Sampa, é explorador da alma através de rara perspectiva, têmpera e “rumor” urbano das cores.
Na sua obra, Paulo von Poser faz a colheita das evanescências, semeia a infinitude a partir da fugacidade: é o pintor dum tempo dilacerado em pétalas, não acumulador de destroços: um criador profundo do belo como operário “de estruturas visceralmente regulares” (Levi-Strauss).
Santistas! Quando vislumbrarem a abóboda e as paredes dum detalhismo microscópico sob a égide de Carlos Gomes e José de Alencar, tenham a dimensão do esforço empreendido por esse artesão da poesia em concretude: a arte imorredoura talhada cromaticamente na Praça dos Andradas nos fará dizer: um gênio passou por aqui…Paulo von Poser foi presente do Brasil para Santos.
Calixto deve estar dizendo amém.
FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA
文学评论家
ARTISTA DAS ROSAS E DA MULTIDÃO: VON POSER
FLÁVIO AMOREIRA
2008
É essa Sampa de Von Poser: ângulo preciosíssimo, fugaz mirada dum dirigível ou suíte impessoal dum hotel de luxo. A causa pelo efeito, o conteúdo pelo continente (enfatizo) o objeto disposto pelo material de que é feito:
o instantâneo retido é metáfora de nosso desnorteio.
Impossível não citar Walter Benjamim sobre a obra de arte: “(…) a natureza de que fala à câmara é completamente diversa da que fala aos olhos , mormente porque ela substitui o espaço onde o homem age conscientemente por um outro onde sua ação é inconsciente” .
Imerso / emerso, cinético: faz-me lembrar todos ‘perfis’ que retenho de Sampa; o último impacto foi nesga do Copan a partir dum terraço do “Centro Maria Antônia”: se a grande arte nacional é experimentada em Sampa, Von Poser é um dos seus mais intuitivos desbravadores. Muito além do pintor das rosas! Agora é um Benedito Calixto reconstruindo o “Teatro Guarany” de Santos com quase 150 anos de carga anímica meticulosamente retocada por esse arquiteto que leciona nas ruas onde a concretude poética é noite/dia edificada e transmutada.
Penso em Paulo quando leio “Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino e numa frase de Matisse que pressentia esse paulistano universal doce feito a densidade de sua obra: “Não há nada mais difícil para um pintor do que pintar uma rosa, pois antes disso ele precisa esquecer-ser de todas as rosas que já foram pintadas.” Não existe Arte, existem artistas: delineadores de tessituras que ruminam a persistência do desvio e a tenacidade dalguma percepção durável: artista é encantador de evanescências: uma rosa já não é uma rosa desde que Gertrude Stein dito ou Paulo Von Poser magicamente mimetizado. Rosa e caos urbano ainda retêm cosmogonias e a gênese do sujeito enquanto testemunha absurdamente disponível ao absoluto divino:desconheço algo mais frágil que monumentalidade de Sampa: imensidão que se engalfinha pelos cinzentos escaninhos dalgum propósito cotidiano e seu descomeço.
Em Sampa nada finda feito o pensado no recomeço. Cidade se descabaçando feito pétala.
Grande Paulo Von Poser!
FLÁVIO AMOREIRA
A ROSA E A FANTASIA DE VON POSER
IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
2003
IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
A ROSA DE SHAKESPEARE E A DE DANTE
IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
2003
IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
OS HORIZONTES DE PAULO VON POSER
ANTÔNIO GONÇALVES FILHO
2001
Como Morandi, von Poser nega-se a recorrer ao “conhecido” em sua experiência de ver o mundo. Em outras palavras, ele não tem o olhar ingênuo dos pintores viajantes. Procura na paisagem algo que não está lá. è capaz de alterar deliberadamente a paisagem do Arpoador para construir uma nova natureza, regenerar o que vê.
Não por outra razão, von Poser ficou conhecido por pintar e recortar rosas gigantescas que, como se sabe, constituem signos de regeneração ambiental. Nesta exposição, o passar a paisagem degradada através de suas pétalas. Von Poser é um otimista: está certo que a rosa alquímica está presente simbolicamente nos centros urbanos. São Paulo vai nascer a partir de seu marco zero, garante.
Professor de arquitetura desde 1985, o artista dá aulas na rua. desenhos de observação. Como a verticalizada São Paulo não têm horizonte, foi a mais prejudicada nesta exposição, que reúne desenhos de diversos períodos, sendo o mais antigo uma paisagem de Brasília, feita em 1985. Von Poser levou seus materiais para o Jardim Botânico carioca, para o Arpoador, para Ilha Bela e Bahia. Em todos esses lugares teve a companhia de populares, que comentavam e criticavam seus desenhos. A cor era chocante? “A cor não está na paisagem, mas em quem a vê”, observou. Nem Goethe ousou ir tão longe em sua teoria das cores.
Von Poser tentou experiências monocromáticas com a natureza, o que chocou outros observadores. Essa ausência de cor nos desenhos em carvão e grafite parece escandalosa para um país tropical. Mas a sua é uma paisagem “cultural”, captada por um olho treinado, capaz de juntar artificialmente o Redentor com o Morro dos Dois Irmãos, como numa paisagem circular chinesa ou numa montagem de Polaroid feita pelo inglês David Hockney (uma influência admitida de von Poser). A chave para essa horizontalidade é fenomenológica. Ele assume o “anacronismo” da paisagem como uma tentativa de entender o mundo de outra forma, comparando fotografia e desenho, observação natural e entendimento intelectual das formas da natureza.
“É preciso recuperar o desenho, pois ele tem um efeito no cérebro ainda não totalmente considerado”, diz von Poser, justificando a representação figurativa da paisagem como uma tentativa de buscar “civilidade” nos lugares públicos pelos quais passa com sua arte. É comparando o que se vê e o que está sendo reproduzido no papel que os outros cidadãos acrescentam algo à visão do artista. E refletem sobre o estar no muno e sua relação com o ambiente. Esta é a grande questão desta mostra.
ANTÔNIO GONÇALVES FILHO
O ESPINHO DA ROSA
RADHA ABBRAMO
1999
Rosa, roseiral, rosáceas formam o atual vocabulário plástico de von Poser, jovem artista que há alguns anos, encanta-se por elas, de maneira muito especial, elevando-as ao posto de fonte inspiradora do seu trabalho.
Tocado, profundamente pela imagem do Rio de Janeiro, o artista chega a chamar de rosas, as imensas pedras que brotam dessa “Cidade Jardim”, como diz ele, terminando por capitular diante do Jardim Botânico, um roseiral público.
Ele persegue a rota da natureza, descortinando as obras: “Rosas na Mata” grande tela de pintura, “O Redentor do Roseiral”, aquarela, “Lua Cheia na Lagoa”, desenho/nanquim, “O Pão de Açúcar”, desenho de bico de pena, transmutando todas essas vistas em cores, traços, objetos decorativos, (pratos) e mais, faz das rosas, esculturas.
A sua moda von Poser torna-se um artista viajante, diferente de Rugendas, Florense e Taunay e tantos outros, interessados na nas expedições científicas. Von Poser, ao contrário de seus antecessores, está em plena expedição poética da rosa. Coloca-a, única e altaneira na paisagem “Rosas na Mata” ou, molda-as em vasos cerâmicos e as modula recortadas, desmembradas, rearticuláveis, coloridas, transformadas em esculturas móveis, donas de múltiplas performances.
Até aqui tratamos da rosa, bela flor que reúne sete pétalas entranhadas umas nas outras criando um corpo doce, aveludado e misterioso. Ela tem uma história comum, nasce em qualquer terra e brota espinhos para machucar os distraídos, principalmente, os que fazem pouco do seu papel daninho e traiçoeiro.
Viajando sobre a rosa que têm presença muito forte, embora de aparência delicada, von Poser apossa-se das formas dos seus espinhos que partem dos caules, amplia-os, dando-lhes o volume e colorido diversificado, assemelhando-os aos unicórnios, sem ponta, surdos, muitos deles tendo o desenho de uma rosa, pintado no seu interior.
O espinho exorcizado adquire uma nova forma a suas pontas afunilam-se em direções diferentes e divergentes. Dispostos, conjuntamente, em uma mesma superfície, os unicórnios montam um painel construtivo de grande vibração cromática adquirindo suave movimentação quando o olhar os percorre com velocidade moderada.
Da expedição poética sobre a rosa resultou, em resumo, que von Poser, ao exorcizar os espinhos, transformando-os em unicórnios, acerca-se, agora ele próprio, de nova vertente para sua criação artística, abrindo-lhe um vasto campo de pesquisa formal, orgânica e que parte do desenvolvimento das formas da natureza.
Da nova fase da produção artística de von Poser, até se poderia pensar que -“se a rosa morre, vivam os unicórnios”- frutos da expedição poética do artista, assenhorando-se das formas construtivas e sob performance visual da Optical-Art.
Afinal, os espinhos das rosas fazem parte delas.
RADHA ABBRAMO
São Paulo, 6 十月 1999
CELSO FIORAVANTE 1996 RENINA KATZ 1989 Paulo von Poser, com sua maestria gráfica e nutrido de um empenho apaixonado, procurou perceber e compreender o design e a poética da rosa, evitando a dissecação em favor da descoberta e da revelação. Paulo confirma que não existem temas banais desde que se consiga extrair deles uma nova visão de mundo. 卡洛斯·施密特 1986 风情, 与配方的城市的印象, 女朋友人物 (图片?) 德保罗·冯·波塞尔, 他们应该得到弗拉维奥帝国诗: “保罗, quando andou a pé, pela primeira vez, morando fora da represa…/descobriu,/ 该市巨头/有千面/几乎没有面子/那是他的意外expressa./不平静的世界,/ 如何pressas./路人留下了深刻的印象。/休息或者忘记或者没有看到的。/人们迷失在人群/但是,/ alguns a gente acha,/ 并失去在seguida./的间距不指南针/心脏。/步骤/是/指南针/从人群。/繁华的心脏,/ 热心/无胃和无饥饿/燕子,/ 不come./沉浸在孤独中,/在这种气候下出现的几许。/强力永磁跟踪或quase./所有的准备是feito./小refeito./“. “强和明确的破折号或几乎”保罗·冯·波塞尔, 稍微走近, 一旦, 图卢兹 - 劳特累克, 它承担了大卫·霍克尼的影响, mas, 这几年艺术家的活动, 获得的个人品牌和流, 丙烯酸之间, nanquim, 拼贴. 它是一个完整的发现搜索. 形状和日益自主的颜色, 艺术表现的服务. 和Trace, 拼写, 总是确定的空间, 构成宇宙. 在他的第一次集体参与 (世博FAU 1979) 和第一个人 (素描 - Pinacoteca做埃斯塔, em 1982) “模型及其思想”, 在九月下旬开了Sadala图库, 保罗·冯·波塞尔走ascensionalmente. 他敏锐的观察力导致情绪或批评. 例如, 从UPA-821纪律 - 设计/颜色/图片, 当然研究生FAU USP, 他花了“色彩的视觉阅读在内陆城市的景观通过绘制”. 和皮拉西卡巴, 周末, em 83, 最后显示,在城市的市政剧院“有些颜色皮拉西卡巴”的大厅. 他写了节目的文字揭示了你的观测质量: “… 审查时,市, 超越惊人的砖的颜色机智, 和奇迹之夜, 其他颜色, 新的颜色是景观皮拉西卡巴的一部分. 关于蓝, 几个白色和高层建筑, 从红色屋顶海出现, 老酒店只剩下一个小粉红色的墙 (今天绿), 一个古老的树, 和隔壁的大楼的巨大的灰色的墙“. 但是,piracicabanos颜色“看不到”, 保罗透露在他的绘画. 摩拉维亚, 前, 旁边的瓜拉皮兰加水库, 圣保罗的角落,从激烈的远离城市. 然后, 她搬到搅动点, 在Itaim酒店和花园之间. 与群众的互动成为日常. 批判性反思加剧. 在它的数字, 即使在脸的亲密, 该公司招似乎结晶人群的细分在个人. 在城市巨千面, 作为弗拉维奥帝国说, 保罗寻求露个脸. 它, 讽刺, 或孤独, 或期望. 设计开始制服他时,他在FAU-USP学习建筑学. 在一个点上, 他决定与模型绘制, 笔墨. 严谨的工作态度, 与寻求实现见过一个差不多的学习成绩图. 五月 85 五月 86, 他曾一个模型, 所有其它的合成. 这项工作的计算结果中的显示Sadala见过大裁员. 对他的工作的关键是艺术/生活之间的关系 - 而这, 他说:, 发现大卫·霍克尼. 的关系,是不是在沉思水平. 除了艺术家, 在美术学院绘画系教授, 在FAAP和桑托斯的建筑学院. 这与学习,使技术的接触, 在工程延伸,就像你与其他艺术家做了什么, 两年, 在文化中心圣保罗 - 一个实验车间里的人来自不同的社会和知识层的融合. 延长, 还, 在18双年展实施的项目, 有大约五万名儿童和青少年工作. 所有这一切都构成了艺术/生活的关系. 问的是年轻艺术家的情况, 保罗说,问题较多的是年轻的美术老师的情况. 学校有没有, 平常, 含义或者学生或老师. 有必要创造新的方法和新的刺激. 在另一方面, 教学的优点是实现了从市场上一定的独立性 - 尽管教师的报酬不足. 本章, 然而, 它不是决定他. 因为, 尽管难以进入, 它没有太多抱怨市场: 他的作品深受大众所接受, 畅销, 尽管在许多经销商看来,这方面的工作是卖不出去. 卡洛斯·冯·史密特 FLÁVIO IMPÉRIO 1985 O PAULO,VON POSER COLOCA ROSAS NO CAMINHO
Levando em conta a máxima absoluta de Stein, que diz que “uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa”, Paulo fez crescer esse seu jardim, em acrílico e nanquim.
São desenhos, telas, transparências, recortes em madeira e até vitrais e cerâmicas retratando a mais emblemática das flores: a rosa.
“Sempre fico surpreso com a carga simbólica da rosa, que pode significar o coração de Maria no catolicismo, ser o símbolo da regeneração na cultura muçulmana e também ser oferecida a Iemanjá, disse o artista e ilustrador da Folha.
A história da mostra:
Até o ano de 1988, as rosas apareciam esparsas no trabalho do artista. Naquele ano, Paulo realizou uma série de desenhos que serviu para o calendário do Museu de Arte Contemporânea.
No ano passado, porém, fez uma série de desenhos transparentes com bico de pena em papel pergaminho, que se tornaram o primeiro galho da roseira-exposição.
Apesar de o método de trabalho de uma exposição como “Mar de Rosas” ser basicamente a observação, Paulo se recusa a falar em reprodução. “O perigo de uma mostra assim é cair na estilização, quando eu bem sei que a rosa quer estar presente. existem muitas rosas da minha cabeça, que fiz vendo ou imaginando pessoas”, disse.
Paulo comprou suas rosas-modelos no Ceasa, às setas-feiras, fotografou-as, fez Xerox delas, dezenas, centenas… Paulo trabalhou muito no inverno, quando as rosas demoram mais para abrir.
Foi também desta minuciosa observação que se originaram as cerâmicas presentes na mostra, realizadas em parceria com Cecília Becker. Ao perceber a queda de uma pétala em seu repouso no chão, Paulo pensou nas cerâmicas, criadas a partir do próprio repouso de uma folha plana de argila sobre uma forma, sem necessitar da pressão de mãos e dedos. Apenas o repouso natural da lâmina de argila deu forma à cerâmica.
“Esta mostra exigiu muito minha disciplina de observação. Com ela, percebi o que significa realmente a contemplação da arte na minha vida”, disse. “durante esses oito anos, ficou claro que me interessava era estar com a rosa. E a sequência de desenhos (expostos à direita no Espaço Ox) me deixou claro que a beleza não está nas rosas, mas em sua forma.”
Detalhes:
Alguns detalhes merecem atenção à parte em “Mar de Rosas”. O primeiro são os convites. Confeccionados a partir de 200 desenhos originais e manipulados em uma máquina de Xerox colorido, transformaram em 3.000 convites, todos diferentes. Guarde o seu!
Também é interessante notar q harmonia que a exposição ganhou com a inclusão de vitrais e cerâmicas. Com eles, a mostra completou um ciclo que se confunde com o próprio ciclo vital da rosa.
Mais que os desenhos e pinturas, são as rosas-vitrais de Paulo que precisam de luz para existir e que só vivem através dela. No outro extremo, suas rosas-cerâmicas nasceram da terra e apenas graças a atração da Terra. Cerâmicas, desenhos e vitrais se completam, como as três partes de um ikebana.
塞尔索Fioravante
记者和艺术评论家
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, CADERNO ILUSTRADA, 27 DE MAIO DE 1996.APRESENTAÇÃO DO CALENDÁRIO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Renina卡茨PAULO VON POSER
艺术杂志 – 1986O PAULO
quando andou a pé,
pela primeira vez,
morando fora da represa…
descobriu,
que o mundo da cidade-gigante
tem mil caras
quase nenhum rosto
essa foi sua surpresa expressa.
sem nenhuma calma,
às pressas.
como quem passa e deixa uma profunda impressão.
o resto ou se esquece ou nem se vê.
“as gentes se perdem nas multidões”
mas,
alguns a gente acha,
e perde em seguida.
o passo não é o compasso
do coração.
o passo
这是
compasso
da multidão.
o coração agitado,
a mente quente
já sem estômago e sem fome,
engole
não come.
mergulha na solidão.
desse clima emerge o traço.
traço forte e definitivo ou quase.
tudo pronto a ser feito.
pouco refeito.
quase nada.
rápida, a mente age
e
a
mão.
…e o sono, enfim,
te vence pelo cansaço…
… amanhã, de novo, um novo,
desencontro.
ou mil.
sempre mesmo que tudo só aconteça no sutil
plano
da
mais
pura
imagem na ação.
engrenagem do estar
sendo e vivendo essas sensações
cada grafia é quase uma carta-bilhete-cartão.
um endereço secreto
nem dito.
e, tudo bem, fica o dito pelo nem sabido.
sonho acordado de cidadão a pé por Pinheiros, nas tardes calmas,
ruas agitadas, muita compra e venda, muita liquidação.
tempos de crise.
todos
são.